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A EVOLUÇÃO DA LOUCURA -Do diálogo com um arbusto flamejante às conversas com bebês reborn!
Por que a insanidade tanto nos atrai?
*Por Antônio F. Bispo.
PRIMEIRA DIVISÃO.
  PARTE 1: O caso do pai fundador: o diálogo com a Sarça Ardente.  
    Século XIV A.C.
    No meio de um deserto escaldante, cuja temperatura beirava os 40 graus positivos durante o dia e outros 30 negativos à noite, enquanto pastoreava um bando de ovelhas do seu sogro, um idoso de 80 anos teve sua atenção atraída para uma moita de mato que queimava e não se consumia.
   Observar um arbusto entrar em autocombustão, até aí tudo bem, pois devido às altas temperaturas naquela região, isso era comum até certo ponto. Notá-lo queimar e não se consumir era um pouco estranho. Inédito, segundo a própria descrição do autor.
    ACONTECE QUE A SARÇA FALOU E ELE A ESCUTOU (e respondeu de volta)!
    Loucura, loucura, loucura...
    Um diálogo fabuloso entre um espinheiro de pequeno porte e um cuidador de rebanhos se desenrolou nos minutos seguintes e um plano escatológico lhe foi passado para que, por meio dele (o cuidador de ovelhas), um certo povo fosse retirado às pressas do Egito, país onde se diziam prisioneiros.
    Moisés anotou tudo em sua própria mente e daí em diante uma saga se desenrolou até o dia de sua morte, seguindo sempre os passos dessa voz que lhe falava em secreto.
    Depois disso, a trama se segue por meio de seus sucessores e por mais 4 mil anos, ainda acontecendo atualmente, com desfecho final somente com a volta do Messias esperado para as principais vertentes dessa crença: judaísmo, cristianismo e islamismo!
    O idoso que falou com uma planta da família dos espinheiros, veio a se tornar o pai fundador destas 3 “potências da fé”, cujo principal feito entre elas mesmas, consiste em tentar provar quem dentre si consegue agregar o maio número de fiéis em torno desta ideia central, preservando acima de tudo a sacralidade e misticismo desta epifania, fazendo com que essas ramificações (e derivadas), aguardem àquele que de modo particular, trará gozo e riqueza aos que acreditaram na sequência de fatos (e mitos) de suas próprias vertentes, retribuindo com tribulações e castigos aos que deste feito (e oriundos) duvidarem.
     A conversa com a moita mudou a perspectiva sobre uma determinada divindade e uma série de leis, contos e fábulas desenvolveu-se a partir deste evento. Fatos que afetam (para o bem ou para o mal) metade do globo há quase 5 milênios.
    O mundo nunca mais foi o mesmo depois daquele diálogo entre um octogenário e sua planta falante no meio do nada.
    Um senhor de idade avançada... sozinho... quem sabe com fome ou sede... num deserto de temperaturas extremas... numa montanha cujo cume ultrapassa os 2 mil metros de altura e o ar começa a se tornar rarefeito...
    O enredo perfeito para alguém ter alucinações!
    Aquilo que poderia ter sido interpretado como um caso clinico se fosse atualmente, foi recebido como sendo o cumprimento de uma antiga profecia naqueles dias.
    Era como se a fome e a vontade de comer encontrassem juntos um banquete gratuito e se empanturrassem até perder a noção dos malefícios da gula para o próprio corpo.
    Um mito, depois um rito, que virou um culto, que passou a uma fé, até se tornar uma religião milenar com centenas de outras ramificações.
    Cerca de 4 milênios já se passaram e a cada dia os efeitos desta entrevista se reproduzem em pessoas ou situações diferentes no mundo todo. Em torno desta fábula, pessoas matam e morrem há séculos.
    A questão em si não exatamente ser ou fazer aquilo que a voz disse.
    Antes de tudo, a maioria dos guardiões deste enredo entende que, mais importante que obedecer, é converter o outro àquilo que nem o próprio fiel se é capaz de cumprir à risca.
    Essa mesma voz que sussurra aos ouvidos dos “escolhidos”, tem sido o pivô de centenas de guerras ao longo dos séculos em todo o globo.
   Este mesmo senhor que falou com uma moita flamejante, foi o mesmo quem escreveu os 5 primeiros livros da Bíblia, registrando fatos que antecederam a si e aos seus antepassados até a fundação dos mundos.
   Ele quem narrou a situação da COBRA FALANTE NO ÉDEN e sobre como outro idoso de 120 anos, chamado ABRAÃO (que também ouvia vozes), tentou assassinar o próprio filho em outro monte chamado Moriá como oferta agradável às vozes de sua própria cabeça.
   Dizem que Moisés é o responsável direto por mais de 80% dos ensinamentos da Torá.
   Alguns o chamam de a maior autoridade bíblica de todos os tempos.
   A sua voz é tão ressonante quanto a do próprio Abraão, Jesus ou Maomé.
   Após tirar o povo do Egito, esse líder político-religioso subiu ao monte várias vezes, sempre sozinho e, após falar com as nuvens carregadas, ele voltava quase sempre com uma nova ideia, uma nova lei ou ordem a ser aplicada ao povo, que sem defesa ou por falta de lucidez, se via obrigado a obedecê-lo.
CONTINUA...

Texto escrito por Antônio F. Bispo em 1/6/25.

       *Antônio F. Bispo é graduando em jornalismo, Bacharel em Teologia, estudante de religiões e filosofia.
Ob.:  
Este texto é a parte inicial de um E-book cujo teor principal aborda de forma resumida a questão da LOUCURA em suas mais diversas formas e expressões.
A grande pergunta é: até que ponto somos lúcidos e até quando somos loucos?
Dialogar com seres inanimados, por exemplo, pode ser visto como um sinal de epifania ou de grandeza se ocorridos num contexto religioso, por mais fantasioso que pareça ser.
O mesmo caso, porém, tendo sido presenciado fora desse rito, pode ser entendido como um anúncio de um possível distúrbio mental.
Um mesmo conto tem interpretações diferentes dependendo de quem o faça e para qual público esteja se dirigindo.

Nesta pequena viagem abordaremos desde Moisés e as vozes que o perseguiam, até o fim dessa “velha aliança”, passando pela fabricação do Cristo meio homem/meio Deus.
Seguiremos com Constantino, pela construção do império católico, da criação dos santos e tantos outros objetos mistificados ou de apoio emocional/moral.
Depois, seguiremos por Lutero e sua tentativa de nos tirar de um sanatório, abrindo espaço para tantos outros posteriores.
Passaremos pelo puritanismo, pelo pentecostalismo e o modo como “essa mesma voz” hoje se manifesta, até chegarmos aos industriais da fé e à fabricação de pastores mirins.

De modo algum, poderíamos deixar de fora os difíceis anos que abrangeram o período de 2010 a 2023 em nosso país, onde um simples “erro de pronome” poderia fazer com que alguém perdesse a sua reputação, respeito, grana e até mesmo a vida.
Tempos tenebrosos, em que, pelo simples fato de não saber como se dirigir a adultos cuja concepção sexual de si ainda estava em fase de desenvolvimento, poderia colocar alguém atrás das grades como se fosse um criminoso de alta periculosidade.

Finalizaremos então com a atual histeria coletiva dos bebês reborns.
A loucura não é coisa nova, muito menos específica de um povo ou grupo.
O limiar entre a sanidade e a lucidez é tão sutil que às vezes só é possível vê-la estando de fora.
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Ferreira Bispo
Enviado por Ferreira Bispo em 01/06/2025
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